Sonhada Maternidade: fevereiro 2016

Medida da circunferência craniana no ultrassom e o zika vírus

O grande medo das gestantes e tentantes atualmente é o Zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti (o mesmo transmissor da dengue e chikungunya).

Enquanto o mosquito transmitia apenas doenças em que as consequências são pontuais (casos graves de dengue podem levar a óbito) e não "consideradas" epidemias, pouco foi feito para o combate ao mosquito. Mas a partir do momento em que o mosquito passou a transmitir uma doença que, aparentemente, é mais branda que as demais transmitidas pelo mesmo mosquito, mas que traz consequências graves aos fetos de gestantes que contraíram a doença durante a gestação, o problema acerca desse mosquito se tornou mundial.

 As gestantes passaram a se preocupar, ainda mais pelo fato de muitas vezes o zika não apresentar sintomas graves ou apresentá-los de forma amena. O medo refere-se ao fato de o bebê nascer com problemas neurológicos e, consequentemente, a tão falada microcefalia.

O exame de ultrassom pode indicar, ainda no útero, possíveis problemas na formação do cérebro que podem levar à microcefalia. Por isso é importante a realização desse exame (pelo menos 3 vezes durante a gestação) para que qualquer problema que seja identificado possa receber tratamento o mais rápido possível (lembrando que a microcefalia não tem cura, mas tratamento que a minimizam).

Como toda gestante curiosa, procurei medidas de circunferência cefálicas na internet que mostram valores de referências para o tamanho do crânio em cada semana de gestação. A melhor tabela que encontrei foi a que disponibilizo abaixo, retirada do site FetalMed:

medidas circunferência craniana
Lembro que para que seja diagnosticada a microcefalia, o bebê, ao nascer, deve ter o perímetro cefálico igual ou menor do que 32cm. Mesmo assim, somente com avaliações clínicas e desenvolvimento do bebê o diagnóstico pode ser realmente confirmado.

Abraços.
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