Sonhada Maternidade: julho 2016

Minha menstruação está atrasa! Será que estou grávida?

Olá minhas queridas!

Fim da semana chegando e trago mais um post voltado para as tentantes.

Como eu disse no post passado (Você quer engravidar? Conheça seu ciclo), quando estamos mais novas ou não temos intenção de engravidar, não temos muita consciência do funcionamento de nosso ciclo menstrual. Se a menstruação está descendo todo mês, está tudo OK. Se atrasa, ou você pensa que está atrasada, vem um pequeno desespero se você não está planejando uma gravidez. E quando ela desce você pensa: "Ufa! Não quero passar mais por esse sufoco".

Agora, quando se quer engravidar, cada vez que a menstruação dá as caras é uma decepção, seguidas de vários pensamentos negativos, como: será que não vou conseguir nunca engravidar?

É claro que nem todo o atraso menstrual significa uma gestação em andamento. Vários fatores podem influenciar, tanto psicológicos como biológicos. Então, antes de correr para fazer o teste de farmácia (veja também 4 perguntas a se fazer antes de realizar o teste de farmácia) com apenas um dia de atraso (segundo seus cálculos, não se esqueça), reflita sobre seu ciclo, e considere as seguintes situações:

1) Estresse: se você passou por momentos estressantes, considere isso como um bom motivo para seu atraso menstrual. Situações estressantes podem causar ovulação tardia ou mesmo um ciclo anovulatório. Então, se você perdeu um emprego, teve momentos de discussões com seu companheiro, mãe, ou está super ansiosa para engravidar, pode ter certeza que isso tudo pode influenciar seu ciclo e fazer sua menstruação atrasar.

2) Infecções muitos fortes: já aconteceu de alguma vez você ter uma gripe muito forte e naquele mês sua menstruação atrasar? Comigo sim. Na realidade, eu tive um ciclo anovulatório quando tive essa gripe fortíssima, e não menstruei. Então, considere essa situação em caso de atraso menstrual.

3) Mudanças repentinas de peso: emagrecer ou engordar demais em um período curto de tempo pode alterar os níveis de estrogênio e interferir na ovulação. Cuidado com dietas malucas e com as vontades de comer mais do que deve.

4) Excesso de exercícios físicos: De repente você descobre que quer emagrecer e dispara a malhar, e vira uma "atleta profissional" com treinos próximos a de pessoas que praticam esportes profissionalmente (nadadores profissionais, maratonistas, ginastas, entre outros). O problema é que você percebe que sua menstruação começa a atrasar ou deixa de vir em alguns meses. A atividade física nesses níveis gera um gasto calórico elevado, diminuindo a taxa de gordura e gerando estresse. Então, se você está partindo para treinar profissionalmente, pode ter casos de ciclo anovulatório e falta de menstruação.


Não tratei neste post de casos de problemas hormonais que causam atraso ou falta de menstruação, como problemas na tireoide ou Síndrome dos Ovários Policísticos, pois só são detectáveis após consultas médicas. Somente relatei casos simples e fáceis de você mesma identificar.

Se você acha que os constantes atrasos em sua menstruação e a dificuldade de engravidar pode ser por causa de problemas hormonais, procure um médico.

Por hoje é só. Aguardo vocês no próximo post!

Um abraço!




Você quer engravidar? Conheça seu ciclo menstrual

Olá a todas!

Hoje resolvi falar um pouco para as tentantes que visitam o blog. Tanto aquelas que estão começando agora a caminhada como as que há algum tempo correm atrás do tão sonhado positivo.

Quando começamos a menstruar, lá na adolescência, não importamos tanto com o tamanho de nosso ciclo menstrual. Na realidade, nessa época ele é tão irregular que mensurar para quê? Muitas vezes medimos apenas para não sermos pegas de surpresa com uma bela mancha de sangue na calcinha.

Somente quando começamos a ter uma vida sexual é que a medição dos nossos ciclos se tornam mais consistentes. Até bem pouco tempo, fazíamos essa medição em calendários, que muitas vezes deixávamos em uma agenda ou guardadinhos em uma gaveta. Hoje em dia temos aplicativos (e salve a tecnologia) que não nos deixar perdida. Eles nos informam data da próxima menstruação, data de provável ovulação, dias prováveis de fertilidade, entre outros dados.

Mas não podemos esquecer que todas as informações que encontramos sobre a tabelinha e aquelas disponíveis em aplicativos são baseadas em mulheres super reguladas, que em sua maioria tem o ciclo de 28 dias. Aí você, que tem um ciclo de 30 dias de duração, acredita que sua ovulação ocorre no 14º dia do ciclo pois é isso que todos dizem. Só que não é assim que as coisas funcionam.

Para uma pessoa que possui o ciclo de 28 dias, a ovulação ocorre na metade do ciclo. Mas o que se deve saber é que a ovulação ocorre, na maioria das mulheres, 14 dias antes da menstruação descer. Esses 14 dias após a ovulação caracteriza a fase lútea (início da formação do corpo lúteo que pode ou não terminar em gravidez) do ciclo. Então se seu ciclo é de 30 dias, sua ovulação ocorrer no 16º dia do ciclo.

Mesmo assim, nem todas as mulheres possuem a fase lútea do mesmo tamanho. Então você me diz: como então vou saber quando ovulei e qual é o tamanho da minha fase lútea?

Hoje em dia existem os testes de ovulação. Elas são parecidos com os testes de farmácia e detectam o hormônio LH na urina da mulher. Você os utiliza durante os prováveis dias em que estará ovulando e a segunda linha aparece mais ou menos entre 12 e 48 horas antes da ovulação acontecer. Nesse momento você deve ficar alerta!

Outra dica que eu adoro pois eu aderi a essa técnica, é o método de temperatura basal (veja mais sobre como utilizar o método em Temperatura basal), em que você mede, todos dias pela manhã, sua temperatura em repouso. Com esse método você, depois de alguns poucos meses, saberá qual é o tamanho de sua fase lútea e em qual dia do ciclo sua ovulação costuma ocorrer. Por esse método, também, você poderá verificar se sua ovulação foi tardia em um ciclo. Super recomendo. Nas minhas duas gestações eu media a temperatura basal e só fazia o teste de farmácia quando as temperaturas continuavam altas após alguns dias de atraso menstrual. Isso evita frustrações quando se realiza teste de farmácia (veja mais sobre quando realizar teste de farmácia em 4 perguntas a se fazer antes de realizar o o teste de farmácia).

Concluindo: se você quer engravidar, conheça a si mesma!

Por enquanto é só! Espero que tenham gostado do post.

Até a próxima e um grande abraço!

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Seu bebê dorme a noite inteira e o meu não! Por quê?

Olá mamães, gestantes (e tentantes)!

Resolvi escrever mais um post falando sobre o sono do bebê. Sei muito bem o que é acordar de hora em hora para amamentar e ficar como um zumbi no dia seguinte. Meu filho mais velho mamou até os 2 anos, e até essa idade me acordava de madrugada para mamar (muitas das vezes por costume, pois ele pegava no sono no meu peito).

Como tratei no post Como fazer bebê dormir a noite inteira? Infelizmente não há receita, minha bebê, aos 2 meses, dormia intervalos um pouco maiores, entre 4 e 5 horas. Isso para um bebê que está no peito exclusivamente, é muito. Agora, aos 4 meses, o sono dela alterou (veja Sono do bebê não é mais o mesmo: crise entre 3 e 4 meses), mas ainda mantém esses intervalos, ou próximos.

Pense na seguinte situação: você com seu bebê lindo de 3 meses, cheia de olheiras de tanto acordar durante a noite, chega à recepção do pediatra e escuta uma mãe dizer que o filho dela, da mesma idade do seu, dorme das 22:00h até 6:00h da manhã direto!!! Você pensa: meu Deus! Como isso é possível? Será que só meu bebê não dorme?

Conversando mais com aquela mãe, você descobre que ela não conseguiu amamentar e que o filho dela é alimentado com fórmula. Aí está a questão: a fórmula sustenta mais os bebês que, por isso, não acordam tanto durante a noite. A primeira pediatra que levei meu filho disse uma vez que o leite materno é como uma salada, leve no estômago do bebê; e que a fórmula é como uma feijoada, pesada que dará sono.

Até por volta dos 4 meses de idade, o bebê acorda em um intervalo aproximado de 3 em 3 horas (principalmente aqueles amamentados exclusivamente no peito) pois precisam de muita energia, estando em fase de crescimento. Como o estômago deles é pequeno e o leite materno muito leve em comparação às fórmulas, eles sentem fome mais rapidamente. 

Para poder dormir mais, já escutei e li em vários fóruns mamães relatarem que amamentam seus filhos durante o dia e somente à noite dão fórmula para eles dormirem mais. Ainda sou a favor de manter ao máximo meus filhotes no peito para que possam usufruir de todos os benefícios do leite materno. Respeito quem utiliza a fórmula à noite, afinal cada pessoa sabe o tanto que pode aguentar no dia seguinte após uma noite de sono picado.

É claro que estou desconsiderando o fato de cada bebê ser único, e que uns são mais calmos e propícios a dormir mais do que outros. Estou apenas tratando da relação da alimentação com o sono, principalmente nos 3, 4 primeiros meses de vida.

Cuide de seu bebê com carinho, não se preocupe com o quanto ele dorme e sim com a qualidade do seu sono.

Lembre-se que, na maioria dos casos, o sono dos nossos filhotes tendem a regularizar por volta dos 6, 7 meses. E pode ter certeza que esse tempo passa rapidinho. Então aproveite bastante seu filhote e deixe para lá as comparações.

E como seu bebê dorme? Conte um pouco nos comentários! Adoro ler outras experiências.

Abraços a todas e até o próximo post.

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Fonte imagem: Pinterest



Sono do bebê não é mais o mesmo: crise entre 3 e 4 meses

Olá a todas mamãe ( e também gestantes e tentantes)!

Andei um pouco sumida. A rotina em casa está pedreira: filho sempre resfriado (de quinze em quinze dias) e bebezinha me sugando ao máximo! Mas a força cresce nesses momentos. As noites em claro e as preocupações fortalecem as mães. É como disse o filósofo alemão Nietzsche: "o que não me mata, só me fortalece". E é assim que me sinto, FORTE!

Foram duas semanas bem punk. Nesse meio tempo percebi que o sono da filhota alterou. Ainda dorme bastante durante a noite (como já descrevi no post Como fazer o bebê dormir a noite inteira? Infelizmente não há receita), mas durante o dia começou a dar espaços maiores entre as sonecas e as mesmas estão ficando curtas. Os intervalos de sonecas eram de 1 hora, 1 hora e meia. Agora já está chegando a 2, podendo ultrapassar. As sonecas estão durando no máximo 30 minutos. Isso significa que o tempo para fazer algo antes que ela acorde se tornou precioso. Tenho que correr.

Estou vendo a história do meu primeiro filho se repetir sobre a dificuldade de pegar no sono.

Por que isso acontece? Lendo bastante sobre o assunto, vi as diversas mudanças que ocorrem com o bebê após os 3 meses de idade. Entre 3 e 4 meses ocorre um dos saltos de desenvolvimento e um dos de crescimento (falarei desses saltos em um post posterior). Então é um período complicado. E é claro que tudo isso afeta o sono.

O bebê fica mais agitado com as habilidades que estão se desenvolvendo e a necessidade de mais alimentação para o crescimento acabam por desestabilizar o momento importante do dormir. Ele passa a acordar mais durante a noite, pedindo atenção ou alimentação. Começa a ter dificuldades para pegar no sono sozinho (se já o fazia) necessitando de algo que o acalme. E diminui os tempos de sonecas durante o dia. Isso tudo pode deixar a mãe descabelada, afinal é o momento em que seu bebê descansa que você também aproveita para fazer o mesmo. Então, essas fases de desenvolvimento tornam-se angustiantes e estressantes.

O mais importante a saber é que essas fases, como todas as outras, passam. O problema é como lidar com essas fases pois dependendo de sua atitude, você pode deixar que maus hábitos sejam adquiridos (por assim dizer) e isso atrapalhar de vez o sono do seu filhote.

Que maus hábitos seriam esses? Por exemplo, ninar o bebê para dormir, dar o peito na esperança dele dormir, entre outros. Isso pode deixar você se tornar escrava desses hábitos. E, por experiência própria, é difícil tirar esses hábitos dos nossos filhos.

No momento, minha filhinha que pegava no sono sozinha, estando deitadinha em seu berço, agora, passada essa fase, precisa segurar minha mão para dormir. Vai ser difícil tirar esse hábito, mas é mais difícil ainda você querer dormir de madrugada e seu filho não dormir de jeito nenhum. Acabamos nos sucumbindo as mais diversas artimanhas para colocá-lo para dormir e podermos dormir também.

O mais importante é você saber que o bebê passa por várias mudanças em seu primeiro ano de vida, e que a forma como você irá lidar com esses mudanças será importante para o desenvolvimento de bons hábitos.

Até o próximo post!

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Desfralde noturno: minha experiência

Nossos bebês nascem dependendo totalmente da gente. A medida que crescem, esse dependência vai diminuindo e precisamos ajudá-los a enfrentar o mundo por eles mesmo. Uma tarefa complicada em busca dessa dependência é o desfralde. É uma independência boa tanto para a mamãe como para o filho.

Para mamãe é o fim das trocas de fraldas e os gastos com a compra das mesmas. Para o filhote é, principalmente, ficar livre daquele pacote entre as pernas que muitas vezes atrapalha em muitas das atividades de seu dia-a-dia. Sem contar o incômodo de quando estão sujas. Além disso, mostra à criança que ela tem poder sobre seu corpo e que ele pode controlar quando e onde fazer suas necessidades. Não é incrível.

O desfralde é realmente um marco importante na primeira infância. Mas "tirar" a fralda de um bebê não é tarefa fácil, principalmente à noite.

Semana passada, na sala de espera da pediatra, uma mãe que estava com seu filho de pouco mais de 4 anos, disse que ainda não tinha conseguido retirar a fralda do filho à noite. Outra mãe que estava lá presente se assustou, assim como eu. Uma criança completamente saudável com mais de 4 anos ainda usando fralda?

Muitas vezes é nosso comodismo. Eu mesma demorei um pouco mais para retirar de vez a fralda da noite (3 anos). Só de pensar em cama molhada e levantar (talvez várias vezes) à noite para tentar fazer meu pequeno fazer xixi no banheiro já me dava preguiça. Na realidade, no final ele já nem molhava a fralda durante a noite, e quando o fazia era por comodidade de continuar na cama.

Há mães que aconselham tirar de uma só vez, juntamente com a fralda do dia, e correr todos os riscos, usando, por exemplo, lençóis impermeáveis. Não sou tão radical assim.

Então, qual foi meu pulo do gato?

Conversando com a mãe que encontrei no consultório da pediatra, ela me perguntou o que fiz para retirar a fralda da noite de meu filhote. Eu disse como: "Aproveitei um momento de doença dele". Isto mesmo: uma gripe me ajudou nessa tarefa.

Como meu filho já quase não fazia xixi durante a noite na fralda, não foi difícil. Durante o período que ele estava gripado, ele acordava muito durante a noite, ora gemendo por algum incômodo, ora por febre. Nesses momentos, eu chegava perto dele e perguntava se ele queria fazer xixi, se estava apertado. Quando queria ir, eu explicava para ele que durante a noite, quando ele estivesse com vontade de fazer xixi, era só chamar a mamãe que ela iria com ele, que ele já era rapazinho e não podia fazer xixi na cama.

Tudo isso foi muito bem aceito por ele, que dorme na maioria das noites a noite inteira sem precisar ir ao banheiro.

É claro que escapadas ocorrem (até hoje, com quase um ano de fraldas) foram apenas três. Mas sempre estou preparada para conversar com ele caso alguma escapada ocorra.

Bom, essa foi minha experiência. E como foi a sua? Conte-nos um pouco nos comentários.

Abraços.

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